Tecnologias Ambientais
Este espaço é dedicado à exposição de resultados das ações que o Grupo de Tecnologias Ambientais (UFMT-Rondonópolis) desenvolve, considerando o aperfeiçoamento de técnicas e tecnologias ambientais, no âmbito da construção e saneamento rural, microbiologia ambiental, bem como da recuperação de ambientes degradados. Essas ações são materializadas a partir de atividades de ensino, que ocorrem integradas a projetos de pesquisa e de extensão universitária
quarta-feira, 15 de março de 2017
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Uso de VANT para identificar e mapear áreas de degradação ambiental em Mato Grosso
Echar 20A, modelo
utilizado pela UFMT (Foto: XMobots /
Divulgação).
Os professores André Marcondes Andrade
Toledo e Normandes Matos da Silva, do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental,
da Universidade Federal de mato Grosso (UFMT) estão utilizando na Região de
Rondonópolis ,cidade a 218 km de Cuiabá, um veículo aéreo não tripulado (VANT)
para obter imagens que serão utilizadas para detectar e mapear áreas de
degradação ambiental.
O equipamento foi adquirido pelo
Ministério Público (MP) e doado à UFMT com o objetivo de ajudar no projetos de
recuperação das margens do Rio Vermelho, na região de Rondonópolis, localizado
numa área de transição do cerrado para o Pantanal.
Em um projeto-piloto fez-se o uso da
aeronave em uma área de 1,5 mil ha na rodovia estadual, MT-471, no qual margeia
o Rio Vermelho até a localidade "Cidade de Pedra" compreendendo 23,02
km, denominada de Rodovia do Peixe, para capturar imagens de alta resolução,
com o objetivo de identificar a área que possui diversas finalidades, tais como
lazer, turismo, pastos e edificações que geram degradação ambiental, sobretudo
nas margens do Rio Vermelho, e assim desenvolver projetos de recuperação.
Com essas informações geradas, o MP poderá
propor às propriedades rurais da região medidas para regularização ambiental
dentro do novo Código Florestal. De acordo com as imagens capturadas pelo vant,
observa-se níveis críticos de degradação ambiental, mas o professor Normandes
explicou que ainda é cedo para se fazer um diagnóstico.
Essa tecnologia que foi desenvolvida no
Brasil, sendo o segundo modelo que possui autorização de vôo em territórios
nacionais por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com o objeto de
pesquisa e desenvolvimento.
O VANT, é do modelo Echar 20A que se
enquadra na categoria "mini-Vant", foi desenvolvido pela empresa
XMobots, de são Carlos (SP). Possui sete quilos, feita de kevlar ( fibra
sintética de aramida, muito leve e resistente) , mede cerca de dois metros da
ponta de uma asa à outra, sua vantagem está na, decolagem e pouso automáticos aumentando
a vida útil do equipamento.
O Echar 20A utiliza uma catapulta para
decolagem e para quedas para seu pouso, podendo alcançar 3 mil metros de
altitude com aproximadamente 70 minutos. Com
um dia de trabalho, a aeronave consegue mapear de 1,5 a 2 mil hectares.
Publicado em: 11 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Representantes institucionais visitam Campo Verde-MT, para entrega de Certificação de Tecnologia Social
Representantes
do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Rondonópolis, da Universidade Federal
de Mato Grosso, do Banco do Brasil, da Prefeitura Municipal de Rondonópolis,
bem como da Prefeitura Municipal de Campo Verde, conheceram as unidades
demonstrativas de restauração ecológica (UDRE), que fazem parte do projeto
“Unidades demonstrativas de restauração ecológica em áreas de nascentes no alto
rio São Lourenço, Campo Verde, Mato Grosso”, que conta com apoio do CNPq.
Na
ocasião, foram visitadas duas UDRE inseridas na nascente do rio São Lourenço e
na comunidade rural do Capim Branco, ambas situadas em Campo Verde-MT. Foram
apresentadas as técnicas de restauração ecológica adotadas e os resultados das
mesmas, após três anos de trabalho. Essas técnicas foram certificadas como
Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Equipe da UFMT realiza missão com VANT em Campo Verde-MT
Uma equipe de pesquisadores formada pelos biólogos Anny Keli A. A. Cândido (doutoranda em Tecnologias Ambientais -UFMS), Domingos Sávio Barbosa (Doutor em Engenharia Ambiental - USP), Normandes Matos da Silva (Doutor em Ecologia - USP), pelo Eng. Agrônomo André Marcondes A. Toledo (Doutor em Geotecnologias - USP) e pelo Engenheiro Agrícola Norman Ruddel, realizaram, no dia 23 de novembro de 2013, uma missão para imageamento com veículo aéreo não tripulado (VANT), das cabeceiras do rio São Lourenço, em Campo Verde-MT.
O trabalho teve como objetivo realizar testes para ajustar componentes do VANT Tiriba, bem como, obter imagens de alta resolução espacial de áreas de preservação permanente, corpos hídricos, lavouras e áreas com sinais de degradação ambiental. Foram imageados aproximadamente 55 hectares nessa missão.
Pretende-se com esses dados dar continuidade a pesquisas relacionadas ao uso múltiplo de fotos aéreas derivadas de VANT para resolução de problemas de ordem ambiental e agrícola. Os resultados obtidos serão utilizados em atividades de ensino, pesquisa e extensão que ocorrem na Universidade Federal de Mato Grosso.
Abaixo, temos uma comparação entre duas fotos aéreas, sendo uma obtida em 2011 e outra obtida na missão que realizamos em 23 novembro de 2013.
Abaixo, temos uma comparação entre duas fotos aéreas, sendo uma obtida em 2011 e outra obtida na missão que realizamos em 23 novembro de 2013.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Projeto da UFMT do Campus de Rondonópolis recebe certificação da Fundação Banco do Brasil.
O projeto “Unidades
demonstrativas de restauração ecológica em áreas de nascentes no alto rio São
Lourenço, Campo Verde, Mato Grosso”, que conta com apoio financeiro do CNPq, e
que é composto por uma equipe formada por professores e estudantes do curso de
Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMT - Campus
Rondonópolis, do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da UFMT – Campus Cuiabá, em conjunto com
representante da Prefeitura Municipal de Campo Verde-MT e de empresa na área de
consultoria ambiental (INAS Brasil), recebeu no dia 30 de outubro de 2013 nas
dependências da UFMT em Rondonópolis, certificação do tipo Tecnologia Social, concedida
pela Fundação Banco do Brasil (FBB).
A certificação refere-se ao uso
de técnicas de plantio manual e mecanizado de consórcio de sementes de espécies
nativas e adubo verde, visando à recuperação de áreas de preservação permanente
(APP) degradadas, num processo de gestão participativa e, além disso, buscando
estabelecer um valor de investimento financeiro que seja mais acessível aos
pequenos produtores rurais.
No âmbito do projeto, a gestão
participativa (envolvendo proprietários rurais, representantes de instituições
públicas e privadas, incluindo a universidade neste contexto) teve como foco a
implantação e monitoramento da fase inicial de um plano de recuperação de áreas
degradadas (PRAD). O PRAD contribui com o cadastro ambiental rural (CAR) e é um
elemento necessário, de acordo com o Código Florestal aprovado em 2012, para a
regularização ambiental de propriedades rurais no Brasil. Com isso, espera-se
contribuir com a diminuição do quantitativo de áreas degradadas presentes em
Mato Grosso.
De acordo com a FBB, “Tecnologia Social
compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação
social.” De forma geral, essa certificação busca propor soluções práticas para problemas
nas áreas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos
hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras. A Tecnologia Social concedida
pela FBB à UFMT recebeu o nome de “Berçário de sementes para a regularização
ambiental de propriedades rurais”, e comporá o Banco de Tecnologias Sociais (BTS)
da Fundação. Ainda segundo a FBB, o BTS representa “uma base de dados que
contempla informações sobre as tecnologias sociais certificadas no âmbito do
Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social”. No BTS, as informações
sobre as tecnologias sociais estarão disponível na internet, contemplando,
dentre outros aspectos: o problema solucionado, a solução adotada, a forma de
envolvimento da comunidade, os municípios atendidos e os recursos necessários
para a operacionalização de uma unidade da Tecnologia Social.
sábado, 17 de agosto de 2013
Grupo de Tecnologias Ambientais da UFMT e Comissão Pastoral da Terra no "Dia de quem cultiva a terra"
Representantes do grupo de trabalho em Tecnologias Ambientais da UFMT do Campus de Rondonópolis, participaram do "dia de quem cultiva a terra", que ocorreu na Praça Brasil em Rondonópolis-MT, no dia 25 de julho de 2013. Nessa oportunidade, participamos de um debate sobre a importância do Código Florestal (leis 12.651/2012 e 12.727/2012) para a agricultura familiar.
Além disso, colhemos depoimentos de diversos atores sociais (agricultores, representantes do poder público, representantes de organizações não governamentais, dentre outros) sobre a importância dos planos de recuperação de áreas degradadas (PRAD) para a regularização ambiental das propriedades rurais. Essas ações estão no contexto de projetos de pesquisa e extensão, que contam com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Assinar:
Postagens (Atom)